Por que Suor de um rosto parecia cinzento de mais, Noir Et Blanc surge pela necessidade de criar novos mundos no meu mundo virtual. Em tempo de mensagens imediatas, vulgarizado pelo Tumblr, Facebook e Twitter, decidi criar esta ponte informativa completamente livre no campo dos conteúdos. Pelo que gosto, o que me faz o dia, ou simplesmente o vídeo do momento: será isto, preto como no branco.
Entre o bem e o mal, o inferno e o céu, o incerto e o certo, e os todos os outros pólos que na vida dos homens criam e recriam paredes. Os nomes, as barreiras e as cores, são essenciais à vida dos homens como fronteiras de validação, de caracterização. Até pensar tem cores, maxime fronteiras. O Universo tem barreiras: as que estão no limite da nossa capacidade para imaginar o seu fim. Se o preto fosse branco ou se o branco tivesse sido chamado de vermelho, que diferença faria à noção em si mesma acerca do nome, da figuração, da coloração que mentalmente guardamos da cor? Nenhuma. Preto seria escuro, cor da fome, da peste, do negativo, mesmo se chamado de outra coisa.
A cor é uma representação. E tudo existe, nesta circunstância, desde o berro que nos recebe ao mundo até ao suspiro que a morte apresenta.
Noir et blanc,
Luís Gonçalves Ferreira
Ps: O 3 é o número da perfeição, da plenitude. 3 são as pessoas da Santíssima Trindade. 3 são as cruzes do calvário. 3 é a conta "que Deus fez". 3 são as cores primárias. 3 são as cores secundárias. Entre o princípio e o fim, o resto. 3. Três faz uma trilogia.
